Com tecnologia do Blogger.

Pelo olhar do João Pereira


As imagens captadas por ele transmitem uma forte proximidade e conhecimento dos elementos, quer sejam eles naturais ou não, e as cores predominantes transportam consigo uma sensação de tranquilidade e serenidade.


Se tivesses de escolher 5 lugares para fotografar quais seriam?
Por viver no Porto há vários lugares que gosto de fotografar. A zona da ribeira e da baixa são bastante apetecíveis pois são lugares com cenários incríveis e onde há muita dinâmica e culturas, atualmente. Gosto também de “fugir” um pouco mais para a zona marginal, mais propriamente para a praia pelo final da tarde, onde é bastante interessante brincar com a luz do final de dia e onde se obtém resultados incríveis. Outro local que gosto de fotografar é em montanha e na minha aldeia (nos arredores de Braga), pois há um silencio e paz enormes e onde posso praticar as famosas “fotos da via láctea” por haver pouca poluição luminosa. A Afurada, em Gaia, é também uma zona de referência para mim, pelo facto de combinar uma zona de marina, de ter uma reserva natural única e a parte de areal que quase se liga ao Porto e que nos permite apreciar rio e mar! É mesmo uma zona bastante bonita e completa! 


O que te inspira na hora do click? 
Essencialmente deixo-me inspirar pelo ambiente em redor e pelas minhas referências fotográficas. A fotografia, enquanto arte, exige sempre que a nossa inspiração esteja apurada e se vá aprimorando. Com o tempo começamos a ficar mais inspirados com determinadas coisas e menos com outras, o que ajuda também a conseguir-mos identificar o nosso estilo. 

Uma vez que a tua formação não passa pela fotografia, como é que desenvolveste este gosto? E como aprendeste tudo o que sabes até agora?
É verdade, engenharia mecânica e fotografia não são áreas muito parecidas! O gosto foi aparecendo já quando estava no curso, sendo que não foi algo que desenvolvi desde pequeno. Encontrava fotografias que gostava de apreciar e comecei a pensar como é que conseguiam tirar essas fotografias e aí começou tudo. O gosto foi-se desenvolvendo e a vontade de aprender fez o resto. A aprendizagem foi muito pela internet e por pessoas que conheço que estudam fotografia, algo que gostava de vir a fazer. Essencialmente é preciso ter vontade, que os conteúdos são fáceis de encontrar e aprender! 


Há algo ou algum sítio que gostasses de fotografar que ainda não tenhas tido oportunidade? 
Sim, bastantes! Mas talvez onde eu mais gostava de ir seria a Islândia, pelo seu incrível potencial fotográfico. As paisagens são deslumbrantes e é um país em que há uma grande variedade de ambientes. Há mais gélidos e solitários, mais citadinos, mais montanhosos… há para todos os gostos! 

O que é que as pessoas podem encontrar na área blog do teu website? 
O blog do meu site funciona como um espaço onde pretendo apresentar mais a fundo os meus trabalhos fotográficos e viagens! Permite criar mais interação com quem me acompanha e de certa forma faz-me sentir bem por poder partilhar o que me dá gosto fazer. 


O que é para ti o melhor de fotografar pessoas? 
A relação que se cria com essas pessoas é talvez a melhor parte. As pessoas são um mundo enorme e bastante diversificado. Penso que seja como os cristais de gelo: não há duas iguais. Para se obter um bom retrato é importante conseguir-se entender a pessoa de forma a retirar o melhor do retrato! 

Com que hobbies ocupas o teu tempo? 
Não sei se posso considerar isto como um hobbie, mas gosto bastante de caminhar. Gosto de sair de casa e andar a conhecer o Porto porque vou sempre por sítios diferentes e acabo quase sempre por descobrir coisas novas.


Que livro andaria sempre contigo?
Não sou muito de ler, por isso seria obrigatoriamente o livro de Fotografia do Joel Santos. Tem-me ajudado imenso no meu processo de aprendizagem e o facto de podermos ver a fotografia aos olhos de outra pessoa e sob as suas ideologias ajuda-nos a reforçar bastante os nossos conhecimentos! 

Que filme verias vezes sem conta?
Anjos e demónios e a restante saga do Dan Brown. Já perdi a conta ao número de vezes! Foram filmes que me colaram ao ecrã, pois abordam uma parte incrível e misteriosa da nossa história. A interpretação também ajuda muito! 



Numa palavra como definirias o trabalho de um fotografo?
Pessoal. Acho que é muito importante que o trabalho de cada um seja isso mesmo, o de cada um e não o de outras pessoas! Há muitos estilos já gastos e banalizados às quais algumas pessoas se prendem e que por vezes pouco largam. É preciso sair da caixa e experimentar novas coisas, pois só assim conseguimos evoluir e definir realmente o nosso estilo e as nossas ideologias na fotografia.

Para continuarem a ver as fotografias do João, podem segui-lo no facebook, instagram e no site ou blog.

2 comentários