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Chapters & Scenes #5 - Forrest Gump


O tema deste mês do Chapters & Scenes é algo que tenha sido escrito/realizado na década de 90 e, numa altura em que começamos a estar de olho nos nomeados para os Óscares deste ano, decidi espreitar um grande vencedor de 95.

Apesar de despertar opiniões muito díspares no público (tal como qualquer outro filme nomeado), Forrest Gump conseguiu nada mais nada menos que seis óscares - Melhor Filme, Melhor Actor, Melhor Realizador, Melhor Montagem, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Argumento Adaptado.

Forrest, representado por Tom Hanks, surge no filme como um excelente contador da sua própria história, sendo narrador durante todo o filme, enquanto está sentado num banco de jardim à espera do autocarro.
Todos os acontecimentos são descritos por ordem cronológica e, como tal, começa por nos dar a conhecer a sua infância, marcada pelo momento em que se descobre que o seu Q.I. é muito baixo, mas também quando conhece uma das pessoas mais importantes para ele, Jenny.

Mesmo perante as adversidades em manter os preconceitos de lado, a sua mãe transmite-lhe mensagens que se revelam essenciais para que ele se mantenha integrado na sociedade, mas também para que consiga seguir o seu caminho, tomando as próprias decisões. O impacto da educação que teve é tão grande que é muito comum ouvirmos frases começadas por "My momma always said…" que funcionam como mecanismo de defesa em vários contextos diferentes.

O filme aborda muitas temáticas polémicas ou tabu como a violência doméstica, a guerra, o conflito de interesses, o racismo, a descriminação e o bulling. Todas elas se cruzam com a vida de Forrest e dos que lhe são mais próximos, mas a sua visão do mundo faz com que surjam de uma forma muito leve e, surpreendentemente, nenhuma delas o impediu de ser quem ele era. É curioso e inquietante perceber que assuntos como estes foram incluídos num filme dos anos 90 e que, passados 20 anos continuam a marcar a sociedade atual de uma forma, por vezes, tão ou mais polémica que antes.

Um dos momentos altos é, sem dúvida, a corrida de 3 anos, 2 meses, 14 dias e 16 horas. Aparentemente esta parte não constava no livro que inspirou o filme, mas, no timing e enquadramento certo, deu um sentido ainda mais forte ao Run, Forrest! Run!

3 comentários

  1. Este filme é tão bom. Só o vi há uns meses atrás, e foi impossível não gostar da leveza de que falas, que toca em pontos tão importantes. Visionamento obrigatório :)

    Jiji

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  2. vi este filme numa aula de inglês no 12º ano e adorei, derrete-nos o coração e ensina-nos grandes lições.
    beijinhos :) https://ratsonthemoon.blogspot.pt/

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